domingo, 10 de julho de 2011

Tormenta


Um dia de tormento
Em que as aberrações
Contorciam-se ao vento
Sofrendo as danações
Por tentarem fugir.


Tentavam ser normais
Mas a ventania a rugir
Impedia que as tais
Das pessoas diferentes
Pudessem assim viver
Sem serem penitentes
E sempre a se abater.

Em morros campestres
As árvores sofriam
Com as fugas agrestes,
Multidões que corriam
De um inimigo invisível
Mas implacável demais.
Resistir seria risível,
Nunca teriam a paz.
Cada vez mais fortes,
As lufadas atingiam
Os sofridos migrantes
Que com medo, fugiam.

Já não restara nada
Da tão humilde vila
Que fora sua morada
E suas casas de argila
Reduzidas ao pó
Não há mais esperança
Fica apenas dó
E essa triste lembrança
Daquele dia fatídico
Em que tudo acabou
E do inimigo fluídico
Que os exterminou.

Mais uma vez, cá estou meus amigos! O que acharam desse? Postem seus comentários, pois são muito importantes para nós!

Abraços do @dereckalexandre

Um comentário:

  1. Simplesmente, perfeito o seu poema *-* adorei a maneira como foi trágico e original. Queria saber rimar assim e_e HSIUAHSIUHAS mas nem sempre temos tudo o que queremos.

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